segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Queimação Interna


Céu azul, poucas nuvens, um sol extremamente queimando. Eu vermelha, absolutamente só em casa, e também queimo. Mas diferentemente do sol, que queima para deixar o dia mais bonito, eu queimo para infernizar o dia das pessoas ao meu redor - deve ser por isso que estou só. Eu queimo tanto por dentro, como por fora, poderia justificar com o calor - que realmente está insuportável -, mas não, eu sei que não é isso. Essa queimação toda parte de dentro, começa no coração e instantaneamente se alastra para todos os meus orgãos como um câncer maquiavelico. Não é uma dor extrema, mas é uma dor que encomoda.
Acontece todas as vezes que eu insisto em olhar pelas janelas do passado, e tentar espiar o futuro, imaginando situações bonitas e recheadas de sonhos, e ao voltar no presente, acabo me matando inúmeras vezes, me matando lentamente e ao mesmo tempo à velocidade de um SSC Ultimate Aero3 - o carro mais rápido do mundo atualmente -, a voz se eleva e leva a falsa paz, para longe.
Tento ser forte e não deixo que as lágrimas escorram por meu rosto. Vou segura-las até quando der, mesmo sabendo ser errado. A tristeza é imensa, e para feito um caroço na garganta. Tudo por causa do cara mais insensivel do mundo, aquele que não consegue sentir um pingo do meu amor por ele, aquele que não sabe entender sentimentos a partir dos olhos, aquele que não percebe que até o modo como eu falo o seu nome é diferente, e também aquele que partiu meu coração, e que me faz cada dia mais desacreditar no amor, e pode crer o merecedor de um grande estoque de óleo de peróba - para passar na sua grande cara de pau.

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